Vida real, aí vou eu...

É podemos dizer que agora realmente está acabando...

Descobri uma coisa; eu passo tempo demais no passado e no futuro, e o presente acaba não tendo tanto valor na minha vida, acho que é daí que vem toda essa melancolia e tristeza.
Hoje eu ouvi algo muito interessante, e que não sai da minha cabeça: “Gabi, pra você tudo parece uma fatalidade”. E essa é a pura verdade.


O fim do ano parece o fim da minha vida, pareço uma velha que está à beira da morte, e começa a se lembrar de todas as coisas que havia feito no passado. Consigo enxergar todas as coisas boas que já aconteceram na minha vida, mas lembro-me delas com a mais tenra tristeza, simplesmente por não conseguir enxergar um futuro para que essas lembranças não se tornem apenas sentimentos passados.
Hoje chorei um pouquinho, só pra variar...
Não consigo imaginar meus dias sem o Ariel, Thaís, Bruna e principalmente sem a Patrícia. De verdade, o que mais tem me incomodado é saber que não vou ter mais aulas de gramática com ela; eu nunca pensei que em apenas um ano uma professora marcaria minha vida tão positivamente como ela marcou.


Sei que muitas vezes, quase sempre, faço uma tempestade num copo d’água ... Afinal, como ela mesma disse hoje, eu não estou mudando de cidade, de país, muito menos de universo, só estou terminando o colegial, então ainda vamos nos ver, sair, conversar, mandar email etc. E é isso que eu não consigo enxergar, esse contínuo relacionamento que a grande maioria diz que vamos conseguir manter.
Preciso aprender a lidar com as mudanças, porque se toda vez que eu precisar mudar em qualquer área da minha vida, acontecer essa reviravolta nos meus sentimentos, eu realmente não agüentarei muito tempo.


Segunda são as últimas provas, não sei o que vai acontecer... Eu ainda vou ter que ir nas provas de recuperação e sexta temos o projeto da escola no “Nosso Clube”.
Vou me esforçar para viver somente o presente, porque se eu ficar me remoendo pelas coisas que ainda não sei, e chorando pelas que passaram, vou perder o curto tempo que ainda tenho com os meus amigos tão amados.


É tempo de mudanças na minha vida, tempo de ver a vida real, o mundo que até então era desconhecido para mim, agora está de braços abertos, esperando que eu me lance por inteiro no seu mais profundo incógnito . Eu tenho a porta, mas estava me negando a entrar nela, mas não dá mais para procrastinar o meu amadurecimento.
Vida real, aí vou eu...


Música do dia...
Os Teus Olhos – Aeroilis.

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