Você pode mudar o mundo... Se fizer parte dele!



Era uma menina solitária e confusa em um mundo perdido e cruel. As pessoas eram más e dissimuladas, tudo o que deixavam transparecer, não era, de fato, a verdade sobre quem eram ou o que faziam. Tudo era mentira, falsidade e interesse.

A pequena garotinha, vendo que era diferente e não fazia parte daquele mundo, tentava se excluir, isolar-se, pois não queria aprender a conviver com pessoas tão más e mascaradas. Ao andar pelas ruas da cidade, colocava seus fones de ouvido, criando um mundo próprio, que ganhava vida dentro de sua imaginação. Ela criava, a cada novo dia, o mundo dos seus sonhos, o mundo perfeito.

A menininha começara a se entristecer, uma vez que seu mundo perfeito se deparara à realidade de um mundo cruel e imperfeito, diferente daquilo que ela planejava.

Ao passar o tempo, a pequena começou a perceber que sua tentativa de excluir-se do mundo, não fazia com que ela não fizesse parte do mesmo, ao contrário, fazia com que ela se tornasse alguém ainda pior do que as pessoas que condenara.
O que a pequena Lindsay não sabia, é que ela tinha poder para transformar as relações entre as pessoas, e ao excluir-se ela estava jogando fora esse poder, esse dom. Assim, Lindsay fazia parte daquele mundo cruel e mascarado, e se tornava pior do que as pessoas que condenava, pois ela havia descoberto uma maneira de integrar-se e gerar mudança, contudo, preferiu trancar-se dentro de si mesmo, criando um mundo ilusório e perfeito, contendo as mais belas trilhas sonoras que a vida poderia ter.

Mesmo depois de ter descoberto o poder que tinha em suas mãos, a pequena garotinha não suportou fazer parte daquele mundo tão perverso. Continuou a isolar-se, vivendo em uma bolha imaginária e perfeita, que fazia com que ela parecesse a pior das criaturas.

Moral da história:

Não vivemos em um mundo perfeito. As pessoas nos magoam, nos ferem, são interesseiras, arrogantes etc. Mas ao nos depararmos com tais atitudes, não devemos nos isolar e criar um mundinho perfeito e livre de erros, ao contrário, precisamos manter nossos pensamentos nas coisas do alto, pois ainda que pensemos que somos melhores do que os outros, somos tão maus quanto eles.

Precisamos usar o nosso poder de transformação para que, inseridos na sociedade, possamos interagir uns com os outros, aprendendo e ensinando uns aos outros mutuamente. O poder de transformação está em nossas mãos, contudo se a nossa escolha for a de se isolar e excluir do mundo, estaremos sendo tão ruins quanto as pessoas que, injustamente, condenamos em nosso coração, pois a nossa conduta será tão ruim quanto a delas.

Não compete a nós o encargo de julgar as pessoas, o que nos compete é tão somente confiar, descansar e esperar em Deus, de modo que enquanto esperamos, tornamo-nos agentes transformadores e geradores de paz e harmonia em um mundo cruel e mascarado.

Pessoas precisam de Deus, mas pessoas precisam de pessoas!